A família real britânica é uma das famílias mais famosas e conhecidas do mundo, sendo constantemente notícia na mídia e nos olhos do mundo inteiro. Na última quinta-feira, dia 15 de abril, foram lançados três novos episódios da minissérie “Harry & Meghan”, que contam mais sobre a vida interna e pessoal do casal. Essa bombástica série da Netflix trouxe novamente à tona mais revelações sobre a vida do casal.
O príncipe Harry e sua esposa, a ex-atriz Meghan Markle, voltaram a ser assunto após o príncipe revelar que seus próprios assessores ajudaram a mídia a publicar matérias de teor negativo contra ele e sua esposa. Eles também atacaram membros da família real com duras críticas, acusando-os não só de não evitarem coisas negativas sobre ele e sua esposa, mas também de ativamente influenciarem tais coisas. O casal já havia criticado a mídia e membros da família real no início da série, pela forma como foram tratados.
Além disso, o príncipe Harry relatou que, em uma reunião com a presença da rainha Elizabeth II, seu irmão, o príncipe William, teria gritado com ele, o que o levou a decidir afastar-se de suas obrigações na família real. “Foi muito assustador ter meu irmão gritando comigo e meu pai dizendo coisas que eram simplesmente falsas, e minha avó sentada em silêncio e meio que absorvendo tudo”, disse o príncipe Harry.
O príncipe Harry também disse na série que “já estava claro para a mídia que o palácio não iria proteger Meghan. Quando isso aconteceu, as portas se abriram”.
O príncipe Harry acusou o jornal Mail on Sunday pelo aborto espontâneo que sua esposa sofreu em junho de 2020. “Acredito que minha esposa sofreu um aborto espontâneo por causa do que o Mail fez. Eu assisti a coisa toda. Agora, sabemos absolutamente que o aborto foi causado por isso? Claro que não. Mas tenho em mente o estresse que causou, a falta de sono e o momento da gravidez – quantas semanas ela estava – posso dizer pelo que vi que o aborto foi criado pelo que eles estavam tentando fazer com ela”, completou.
A duquesa também falou sobre o ocorrido, dizendo: “Quando eu revelo coisas que são momentos de vulnerabilidade, quando se trata de um aborto espontâneo e talvez ter sentido vergonha disso, tipo, tudo bem, você é humano, tudo bem falar sobre isso. Eu poderia escolher nunca falar sobre essas coisas, ou poderia escolher dizer com todo o mal que vem com isso, o bom é poder ajudar outras pessoas. Esse é o objetivo da vida, certo, é a conexão e a comunidade assim”.
Antes da minissérie “Harry & Meghan”, a duquesa Meghan já havia enfrentado problemas com o jornal Mail on Sunday por ter divulgado um bilhete que ela enviou ao seu pai, Thomas Markle, na tentativa de resolver uma situação familiar delicada. O jornal também fez uma série de comentários negativos sobre a família real baseados em supostas fontes próximas ao casal.
Embora a rainha Elizabeth II tenha tentado apaziguar a situação ao enviar o bilhete de Meghan para o pai, o jornal acabou por transformá-lo em manchete pouco tempo depois, intensificando ainda mais a pressão e a exposição da família real britânica na mídia. Essa não foi a primeira vez que a imprensa sensacionalista causou problemas para a família real, e certamente não será a última.
